Foto: Fatima Sampaio
À todas as Serras "Rola-Moça"
que existem nas nossas Minas Gerais...
Das linhas curvas da serra
Vejo ao longe
O traço retilíneo do horizonte
Firme,
Estável,
Sereno.
Entre eles escondida
A performance e a nuance da cidade
Borbulhando,
Agitando,
Explodindo,
Ecoando a vida.
Vejo a sincronia dos passos,
A harmonia dos movimentos
Nesta dança perfeita
Estabelecendo o vínculo estável
Entre a serra e a cidade.
- Como tu vês a vida lá embaixo, ó serra?!
- Como nos enxerga através da paz que emana do teu olhar?!
- Como nos enxerga através da paz que emana do teu olhar?!
Como a nos dizer que não tens pressa, que consegues comtemplar o infinito
Que se abre à tua frente...
Permeie as nossas vidas
Com teu olhar infinito,
Com teu olhar pleno,
Com teu ritmo cadente
Sempre no mesmo compasso
Firme,
Estável,
Sereno.
Fátima Sampaio
Esta poesia acompanha a Exposição "Aspectos Urbanos"da artista plástica Iara Abreu e está postada no Mural dos Escritores.